Se ocultaba en los pilares
De los viejos pasadizos
Para esconder el hijo
Que pronto le iba a llegar
Fue difícil esconder
En un blanco delantal
Los tres meses de más
Y salía del colegio
Con un siete en la libreta
Y en el vientre una cometa
Que pronto querrá volar
Y se iba a caminar
Y se iba a preguntar
Por las calles, sin final
Y se fue adonde un cura
Quien le dijo era pecado
Y muy pronto un abogado
Le habló de lo legal
Y fue el profesor de ciencias
Quien le habló de la inconsciencia
De la juventud actual
De la juventud actual
Los que juzgan
No han sentido
El amor, el dolor
Y en el vientre
Unos latidos
Y se enredan en prejuicios
Y el amor, se quedó
En unos cuantos latidos
Y le hablaban de pastillas
Y le hablaban de remedios
De una vieja mujercilla
Que el trabajo lo hace bien
No faltó la buena amiga
Esa amiga entre comillas
Que le dio la dirección
Y salió desde el colegio
En una fría mañana
Cuando la vieja campana
Aún no daba su talán
Mientras el profe de ciencias
Hablaba de la inconsciencia
De la juventud actual
Cuando agosto era 21
La encontraron boca arriba
Con la mirada perdida
Y su blanco delantal
Y en el bolso de colegio
Dibujado un corazón
Que decía tú y yo
Que decía tú y yo
Los que juzgan
No han sentido
El amor, el dolor
Y en el vientre
Unos latidos
Y se enredan en prejuicios
Y el amor
Se escondia nos muros
Dos velhos corredores
Para esconder filhos
Que em breve irá chegar
Foi difícil de esconder
Em um pobre uniforme
Os mais de três meses de gravidez
Na saída do colégio
Com um sete na média
E no ventre um cometa
Que em breve irá voar
E vai caminhando
E vai se perguntando
Pelas ruas, sem final
E foi ate um padre
Onde que lhe disse que era pecado
E depois em um advogado
Que lhe explicou das leis
E foi o professor de ciências
Que foi quem falou da inconsciência
Da juventude atual
Da juventude atual
Os que julgam
Nunca sentiram
O amor, a dor
E no ventre
Uns batimentos cardíacos
E se prendem nos preconceitos
O amor, ficou
E em alguns umas batidas do coração
E ouviu muitos conselhos
Lhe falavam de uns remédios
E de uma velhinha
Que o trabalho se faz bem
Não faltou a boa amiga
Amiga entre aspas
Que lhe deu um endereço
E saiu do colégio
Em uma fria manha
Quando uma velha campainha
Suou
E enquanto isso o professor de ciências
Falava da inconsciência
Da juventude atual
E no dia 21 de agosto
A encontraram de boca pra cima
Com o olhar perdido
E seu velho uniforme
E no bolso
Um desenho de coração
Que dizia eu e você
Que dizia eu e você
Os que julgam
Nunca sentiram
O amor, a dor
E no ventre
Uns batimentos cardíacos
E eles se envolvem em preconceitos
E o amor
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