Olhos vazios, a mente vaga
Sentidos perdidos no espaço
O espelho mostra a outra face
Distorcida ao contrário da realidade
Faz teu mundo real
Afasta de ti esse mal
Pois me importo com você
Jogue fora esse lixo, essa morte
No vale de ossos secos
Encaramos a nós mesmos
Percebemos que nada temos
A não ser ossos, mas estão secos
Não é apenas uma ilusão
Uma ordem nos foi dada
Aqui nos recebemos unção
Ordenamos aos ossos a restauração
A morte que habita em ti se vai
O espírito de trevas da lugar à luz
Do Lixo, sujeira e podridão
Está limpo no sangue teu coração
No vale de ossos secos
Encaramos a nós mesmos
Percebemos que nada temos
A não ser ossos, mas estão secos
E vai surgindo mesmo do nada
Através da ordem eles se levantam
Como novos sonhos que chegam
Como novos dias que virão
No vale de ossos secos
Encaramos a nós mesmos
Percebemos que nada temos
A não ser ossos, mas estão secos
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