Ouvir a noite, ouve o silêncio
O vento canta em abeto, anéis de música da floresta
Triste é a melodia, lastimoso o sussurro
Calmante é o coro, murmúrio das árvores

Hora de esquecer toda a mágoa e dor
Hora de deixar para trás toda a labuta e trabalho
Aqui, onde a água reflete o céu ainda
Aqui um lugar justo para uma criança a mentir

Sob o céu lamentável, coberto de musgo nossa cama hoje à noite

Aqui, a expansão na jovial escuridão
Na carícia quente da noite
Longe de mundos traições
Longe de todos os céus poderiam

Melhor sonho, muito mais doce de dormir
De enfrentar os dias frios, ter o desejo sombrio
Tempo para descansar um pouco, fechar os olhos sonolentos
Dormir até o amanhecer, até a manhã sombria

Preste atenção não o sussurro ou vaias da coruja
Não dê atenção aos fantasmas que ainda habitam a alma
Noite nos traz consolo e serenidade profunda
A noite traz no último sono sem fim

Melhor seria dormir para sempre
Em tons silenciosos da Meia Noite
Doces são os sonhos nos pomares de morte
Longe das aflições terrenas

O som é o sono sob abetos ramos
Sereno são os sonhos na sombra sombrio
Longe vão os cuidados do mundo desperto
Esqueceu-se as tristezas do coração cansado