Todo dia algo distancia qualquer pensamento que me dá
Sinto toda uma parestesia sempre que eu vou me levantar
E todo dia é a mesma agonia desse meu modo
De vida que eu não posso descansar (ah)
Minha oficina tá vazia, acomodando qualquer coisa ruim que pode entrar

E eu sei que eu não posso ceder (ah, oh, oh)
Acho que eu fui criado pra correr (ah, oh, oh)
Quando me permito dar valor
Me vejo cercado de terror (oh)
Mas tenho o dever de abastecer
Os meus fantasmas, ah, ah
Os meus fantasmas, ah, ah

Não sei se sou eu
Mas toda vez que eu saio de casa vejo vários corpos a me encarar
Porque eles tão me perseguindo muito rápido, é muito antipático
Eu preciso me disparar daqui
Mas o foda é a grande quantidade, eles me cercam na cidade e fazem
Eu lhe implorar pela minha vida
E toda minha sanidade
E eu que sou nenhum covarde volto contra eles pra buscar
E eu sei, e eu sei

E eu sei que eu não posso ceder (oh, oh)
Acho que eu fui criado pra correr (oh, oh)
Quando me permito dar valor
Me vejo cercado de terror (oh, oh, oh)
Mas tenho o dever de abastecer

Os meus fantasmas, ah, ah
Os meus fantasmas, ah, ah ah
Os meus fantasmas, ah, ah
Os meus fantasmas, ah, ah
Os meus fantasmas, ah, ah
Os meus fantasmas, ah, ah ah
Os meus fantasmas, os meus fantasmas, ah ah, ah ah

E eu sei que eu não posso ceder
Acho que eu fui criado pra correr (oh, oh)
Quando me permito dar valor
Me vejo cercado de terror (oh, oh)
Mas tenho o dever de abastecer
Os meus fantasmas (oh, oh), os meus fantasmas (oh, ooh-oh)

Os meus, os meus, os meus
Os meus fantasmas, oh, ye-yeah