Eterno ancestral selvagem indomado, antes e após a eternidade
Eu cavalgo os ventos da criação, soprando e uivando livre
Infestação infinita condenada selvagem, antes e após toda extinção
Eu cavalgo os ventos da cremação, queimando as almas do precipício

Eu sou aquele que detém a chave para os segredos do universo
Eu sou aquele antes da existência, a respiração primitiva da terra enegrecida
Fantasma incólume sem medo da escuridão, voando para dentro e para fora do abismo
Eu cavalgo os ventos da profanação, levando adiante as primeiras blasfêmias

Eu vi a procriação abismal, quebrando os limites da terra
Águas turbulentas inundando o mundo, a criação dos animais, o surgimento do caos

A espada da Orion esfaqueia o céu noturno
Apontando os sinais da glória da punição
Dividir para conquistar, contemplar e matar...
Decapitar meu oponente com a agudeza do meu aço do sul

Eterno ancestral selvagem indomado, antes e após a eternidade

Eterna profana temível alma das etéreas violações escuras
Eu cavalguei através de domínios proibidos, eu passei por todos os portões do Necronomicon
Rebelião selvagem interminável dos planetas, eu testemunhei a ira de Marte
Nações exterminadas, o genocídio ao amanhecer

Eterno ancestral selvagem indomado, antes e após a eternidade
Eu cavalgo os ventos da criação, soprando e uivando livre