Intro: E  C#m  A  F#m  B7  E

E
Rancho de tábua fronteira atilho firmando a quincha
                                             B7
Nascer do sol que relincha com olhos de recolhida
                      F#m                       B7
Ritual da estância na lida na hora de um buenos dias
                        A                     E
Mas segue escondendo a cria na espera da recorrida

                      F#m                       B7
Ao trote cruzo a invernada que faz divisa com o passo
                 F#m                     B7
E manso sigo o compasso da melodia assoviada
                  A                         E
Pra revisar as aguadas e o bordonear do alambrado
                B7                    E
Perigo de um atolado nos meses de chuvarada

                 F#m                      B7
Manha de vento soprando faz um floreio no pala
                     F#m                     B7
E o som do campo não cala pra quem recorre tiflando
                   A                         E
É como tropear cantando se traz alguém pro costado
                   B7                       E
Mirando somente o gado e algum terneiro berrando...

( A  E  A  E  C#7  F#m  B7  E ) (2x)

               F#m                        B7
E o dia e para pouco nas voltas de uma atracada
                 F#m                          B7
Vaquilhona, a zebuada, com ganas de ganhar a grota
                   A                   E
Quase que se descogota na pontaria do braço
                   B7                   E
É pingo cinchando laço e púa firme nas botas...

                 F#m                       B7
A noite boleia a perna à espera de um novo dia
                   F#m                      B7
E uma cambona que chia num fogo manso de aroeira
                    A                        E
O lombo cala as basteiras na ringideira das horas
                 B7                        E
e uma linda na memória que o pensamento ponteia...