Um sótão sonolento vestido em neblina
Afundando no labirinto
Dentro de um pântano cheio de ervas daninhas
Moscas noturnas batem em uma vidraça
Uma mancha cintilante
Em relevo na névoa gordurosa

Atrás de uma escotilha de alumínio
Dentro de uma concha
Abaixo de uma palha caindo aos pedaços
Em cela cega
Um alquimista com rosto pálido
Rende-se ao luto
Atrapalhando uma folha sem espírito

Todos os meus esforços foram em vão
As dríades rirem de mim outra vez
De novo e de novo
Pomar hermético, eu gravei um grão
E agora sou torturado
Os brotos eram matos
O beijo de um dia como um banho pestilente
Envenenou minha colheita novamente

Mente inquiridora, traço infalível
Ele era uma maravilha perfeita aos três anos de idade
Rapaz confiante, ele era muito ousado
Quando tentou subir acima do decreto natural

Filão de limalha para escapes de som
Bolhas de chumbo para uvas maduras
Folhas cinzentas ganharam vida
As árvores precisam prosperar
O mestre prevaleceu
Os elementos falharam

Outro dia ele abriu uma fenda
E deixou a luz do Sol ver
Um vaso de aço
Com uma árvore artificial

A natureza não pegou sua coisa
Plantas irreais foram fritas
Mais uma vez o homem fez seres
Mas toda vez que ele chorava

Corroeu meu coração
E envenenou meu cérebro