A linha do horizonte coberta de um vermelho cintilante
Irradiante e traiçoeira
As profecias de neon saúdam o fim, a capital da piedade

Totalitarianópolis, cidade do pavor
As gloriosas ruas de distopia fluindo em vermelho continuamente

É onde o Eu é renunciado
Autonomia sacrificada
A idolatria compulsória de tiranos

Sejam todos bem-vindos à Cidade-Monstro, onde a norma é dos insanos
Tudo é ilusão na Cidade-Monstro
Curve-se a ela, ela sabe o seu nome

Saboreando a ideia da condenação
A lamentação e o ranger dos dentes
Eles sabem com certeza onde o julgamento é apropriado
O que está em cima e o que está embaixo

Aqui é onde nós falhamos, onde o hipócrita reina
O império dos fantasmas imaginários
Esse é o domínio da credulidade cega

Cidade-Monstro

Aqui todos conhecem a verdade
Cujo ícone imperdoável é real
Intolerância e preconceito saturam o seu fervor

Esse é o lugar onde o Eu é renunciado
Autonomia sacrificada
A idolatria compulsória dos tiranos