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Dans mon jardin

Mey Frederik

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Dans mon jardin, dans mon jardin
Fleurissait la dauphinelle.
Au milieu des pierres de mon jardin,
Dans le sable aride de mon jardin,
Où se meurent même les immortelles.

Dessous mon toit, dessous mon toit
Un corbeau faisait son nid.
Sous les tuiles brisées qui font mon toit,
Sous les poutres bancales de mon toit,
Où les quatre vents ont leur abri.

Dans ma vie, dans ma vie
Elle est venue s'égarer.
Et elle s'est installée dans ma vie
Et a pris tant de place dans ma vie
Que j'en suis tout déconcerté.

Je lui ai donné, je lui ai donné
Tout ce qui m'appartenait.
La tendresse que j'avais à donner,
Mon amour, mon âme, j'ai tout donné.
Elle est tout ce que j'ai désormais.

Dans mon jardin, dans mon jardin
Je soignais la dauphinelle.
J'enlevais les pierres de mon jardin,
J'arrosais le sable de mon jardin.
Mais la fleur est morte de tant de zêle.

Sur mon toit, sour mon toit
Une à une, j'ai remplacé
Les tuiles et les poutres de mon toit,
Mais le nid du corbeau sous mon toit
Depuis s'est trouvé déserté.

Depuis le jour, depuis le jour
Où la fleur bleue s'est fanée,
Où le corbeau s'est envolé sans retour,
J'ai peur qu'elle ne dédaigne mon amour
Et regrette sa liberté.
Depuis ce temps, depuis de temps
Pour qu'elle reste, je prie.
Je ne voudrais plus vivre comme avant,
Sans elle, un jour, une heure seulement.
Avec elle, s'en irait ma vie.

No meu jardim, meu jardim
O Dauphinelle floresceu.
No meio das pedras do meu jardim
Na árida areia do meu jardim
Quando a morrer mesmo o imortal.

Abaixo meu telhado, debaixo do meu telhado
Um ninho de corvo era.
Sob as telhas que estão quebradas meu telhado
Vigas sob o telhado da minha imperfeito,
Quando os quatro ventos estão desabrigadas.

Na minha vida, minha vida
Ela veio para ficar perdido.
E foi resolvido na minha vida
E ambos tiveram lugar na minha vida
Que estou confuso.

Eu dei, eu dei-lhe
Tudo isso para mim.
A ternura que eu tinha para dar,
Meu amor, minha alma, tenho dado tudo.
É tudo que eu agora.

No meu jardim, meu jardim
Eu estava a tratar o Dauphinelle.
Levo as pedras do meu jardim
Ponho areia do meu jardim.
Mas a flor morreu tanto zelo.

No meu telhado, meu telhado azedo
Um por um, eu substituía
As vigas e telhas do meu telhado
Mas o Raven do ninho do meu telhado
Desde que foi abandonada.

Desde os dias, desde o dia
Sempre que a flor azul tem desbotadas,
Quando o corvo voou para trás, sem,
Receio que o meu amor acababe
E lamenta a sua liberdade.
Desde essa data, desde tempos
Por isso, quero rezar.
Não posso viver como antes,
Sem ela, um dia, uma hora.
Com ela, seria a minha vida.

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