Quantas noites não dormi?
De tantos sonhos me privei
À espera de sentir
Algo que eu não sei

Qual é a beleza de subir
Se a queda é maior?
Qual é o medo de sentir
Se a inércia é pior?

Já não sei mais...

Tantas pessoas ao meu redor
Mas a solidão vai além
O plural que é tão só
Um lugar cheio com ninguém

Qual é o sentido de ser igual
Se o normal é singular?
Qual é a graça no real
Se abstrato não é tão par?

Já não sei mais...