Do pó da pedra
O ouro pardo
Nas mãos de um preto
Um copo e um trago
Querubim torto
Anjo atropelado
De tão, tão doce
Virou amargo!
Alumia a aurora
A luz desse dia rouco
E do pó da pedra filosofal
Outra alkimia pinga do dorso
Desse anjo preto decolonial
Ô alquimista
Na luz da manhã
Trocou suas asas
Por um par de remos
Saiu nadando
No chão
De pedra e lodo
Com a menina
Pepita que achou
Do pó da pedra
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