Em águas lamacentas, onde os juncos ecoam o vento sussurrando sobre a morte
A folha do triste salgueiro curva os ramos profundamente nas profundezas enegrecidas
Tudo está congelado neste turbilhão incessante
A estação fria chega e as nevascas correm atrás dela

A neve vai cair na costa fria
Todas as coisas vivas são restringidas pelo sono
Um século de rios profundos
Acabou aqui sob o gelo

Gramíneas mortas decoram a geada da manhã com um padrão sofisticado
Com uma colcha marrom apodrecem até a primavera
Aves canoras voam para o sul da floresta de carvalhos congelada
Deixando ninhos presos em silêncio

Ossos embranquecem entre as raízes dos poderosos
Marcas de presas são visíveis nos restos da carne
Dança mortal do inverno, não tem raiva nem raiva
Sono tranquilo em cativeiro do véu convidativo de algemas frias

No meio dos campos congelados, eu ouço um som
Um hino triste de grandes perdas e longas separações
Esqueça como abril esquenta com o sol da primavera
Refresque-se em meio à neve e ao gelo, para que a nevasca cantasse

Cante a canção das colinas cinzentas cobertas de neve
Ilumine o caminho com o fogo das estrelas frias do norte
Glorifique a morte, que a velha ossuda
Até a primavera, vai sacrificar todas as coisas vivas entre as bétulas
Então a nevasca cantou