Das trincheiras os cães de guerra
Ladram canções de liberdade e morte
Uivam para o céu sobre os anos violentos
Sua esperança está se desvanecendo na fumaça negra

Marque a vitória com fogo!
Deixe o inimigo se embriagar de dor!
Deixe sua fúria voar com o vento!
O comandante grita no meio da batalha

Tropas cegas correm para o ataque
Com seu sangue espumando na boca
Eles matam sem piedade
Suas presas rasgam as veias quentes

Eu ando através do maldito nevoeiro sobre corpos dilacerados de meus irmãos, para o coração da batalha
Lama misturada com neve cinzenta está escorrendo através de seus crânios
Eu caio atordoado com a explosão entre as ruínas do país inimigo
Antes de perder a consciência, ouço passos
E palavras junto com gargalhadas maldosas

Acorrentado e deixado para morrer
Devo sofrer com esta terrível fome

E os corvos como símbolos dos pecados humanos
Circulam sobre o corpo fraco
Sua refeição os espera em correntes de aço
Chamando-os com gritos asfixiantes

Suas asas negras quebram a cobertura de névoa
E florescem como flores de desespero
Minha carne e meu sangue vermelho de minhas feridas
Alimentarão o rebanho miserável novamente