Já li as notas do jornal, tomei meu café
Mas distraído nem prestei atenção
Penso no lixo que tirei quando acordei
Sacos de lixo nunca têm emoção
Simplesmente levam embora tudo que não nos serve mais
Mesmo assim, permanece a indecisão
Sozinho só resta devanear
Outra história, outro lugar
Sem mais talvez, sem não
Vendado, num trapézio e sem as mãos
Já dobrei os meus lençóis, arrumei a cama
Só pra lembrar que eu era o único aqui
A música no fundo, é só para maquiar
O vazio das escolhas que fiz
De repente, o telefone, há dias mudo, começa a tocar
E a sua voz é tudo que eu quero ouvir
Sozinho só resta devanear
Outra história, outro lugar
Sem mais talvez, sem não
Vendado, num trapézio e sem as mãos
Sozinho só resta devanear
Outra história, outro lugar
Sem mais talvez, sem não
Vendado, num trapézio e sem as mãos
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