Cuando se derrumbe el paisaje
Y no haya pista pa' el aterrizaje
Y los milagros ya no salven gente
Porque los santos se tiraron de un puente
Cuando el clima pierda el control
Y se le queme la piel al Sol
Cuando la arena se quede sola
Y el océano se ahogue con sus propias olas
Cuando se sacuda el suelo
Y las nubes se caigan del cielo
Y los árboles estén de rodillas
Con los troncos flacos enseñando las costillas
Cuando no queden rastros ni huellas
Y la Luna se estrelle contra las estrellas
Y se rompa lo que ya estaba roto
Aquí estaremos nosotros
Cuando ya no quede casi nada
Y el día nos regale su última mirada
Y no hayan hojas pa' soplar el viento
Y la historia pierda el conocimiento
Cuando la lluvia se deshidrate
Y antes de llegar al piso se mate
Cuando el paracaídas no abra
Cuando las letras no formen palabras
Cuando las plantas mueran
Y mientras duermen la carne se enferme
Cuando se derrita el polo norte
Cuando los números no importen
Y los barcos no floten
Y los aviones choquen contra los trenes y exploten
Y los animales se coman entre ellos
Y las religiones se arranquen los cuellos
Cuando las banderas se prendan en fuego
Y todo pase ahora, y nada pase luego
Y se acaben los segundos
Y las manos del tiempo ahorquen al mundo
Cuando todo vaya más despacio
Cuando la materia no ocupe espacio
Y la gravedad se asuste y salgamos volando (yo)
Aquí estaremos esperando
Quando a paisagem colapsa
E não haja pista para o pouso
E os milagres não salvem mais as pessoas
Porque os santos se jogaram de uma ponte
Quando o clima perda o controle
E a pele se queime ao Sol
Quando a areia é deixada em paz
E o oceano se afogue com suas próprias ondas
Quando o chão tremer
E as nuvens caiam do céu
E as árvores estejam de joelhos
Com os troncos finos mostrando as costelas
Quando não restarem vestígios nem pegadas
E a Lua trombe com as estrelas
E quebra o que já estava quebrado
Aqui estaremos nós
Quando não houver quase nada
E o dia nos presenteie com seu último olhar
E não hajam folhas para o vento soprar
E a história perca o conhecimento
Quando a chuva se desidrate
E antes de chegar ao chão, ela se mate
Quando o para-quedas não abrir
Quando as letras não formarem palavras
Quando as plantas morrem
E enquanto dormem, a carne se adoente
Quando o Polo Norte derreter
Quando os números não importem
E os barcos não flutuem
E os aviões choquem contra os trens e explodam
E os animais se comam entre eles
E as religiões arranquem os pescoços
Quando as bandeiras peguem fogo
E tudo passe agora, e nada passe logo
E se acabem os segundos
E as mãos do tempo enforquem o mundo
Quando tudo vá mais devagar
Quando a matéria não ocupe espaço
E a gravidade se assuste e saiamos voando
Aqui estaremos esperando
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