(1980)
Teu perdão, Cambinda, por meu povo, Cambinda...
Vens de outros tempos, de um negro continente
No ventre a semente de um príncipe nagô
Sem pompas nem glória, sem sonhos nem história
Por mares nunca dantes teu grito ecoou...
Teu perdão, Cambinda, por meu povo, Cambinda...
Hoje tu choraste no colo deste filho
E em teu olhar tranqüilo ainda tens amor
Porque também sabes que embora tão distantes
América e África são da mesma cor!
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