Estranha e, ao mesmo tempo tão comum criatura,
Porta-se de forma ingênua e pura,
Perante os apuros;
Exibe orgulhoso, a camisa do time surrada
E seus furos !
Sorri com os poucos dentes
Que resistem em sua boca,
Arrastando seu velho carrinho,
Com os restos do mercado municipal ...!
Em sua visão de mundo quase louca,
Encontra forças, sabe-se lá de onde,
Para brincar seu carnaval;
Já que, há muito, não sabe o que é um prato,
No máximo, uma dose do velho "veneno"
E um espeto, como ele mesmo diz: "de gato"!
Não faz idéia, de quem seja o presidente
E me pergunta: "não seria essa gente,
Que passa de um lado para o outro de jato?"
Concordo e devo admitir, que não mente!
E por maior que seja o alcance da lente,
Lá de cima não interessa o retrato !!!
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