Não é mais a rua, é uma ruela
Não é mais arame, hoje virou tela
Não é mais em cima, é cá embaixo
Ontem era rio, hoje é um riacho
Não há mais a trilha
Tornou-se um atalho
Caem de manhã, gotas de orvalho
Ele não é moço, apenas um velhinho
Anda devagar, bem devagarinho
A beleza existe, é fundamental
Há quem sempre vise, o poder do mal
Quando era menino
Foi-se a mocidade
Foi plantando amor
Que virou bondade
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