Caminhando pelos campos Elísios.
Da árvore a serpente te observa.
Pode sentir seu coração morrendo?
Ele já não pode suportar a tentação.

Acabar com os flashbacks
do fundo de meu coração desmoronado.
Pisotear minha utopia.
Memórias obrigam minha mente a separar.

Ambos comeremos da árvore da serpente.
Eu não posso nos culpar por queimar todas as pontes.
Feche este caixão, bata o último prego.
E me diga, por quê minha alma é esta frágil?

Você disse que estaria longe.
Mas já amanheceu e isso ainda arde.
Você prometeu que o tempo iria curar nossas feridas.
Mas as cicatrizes sempre irão nos lembrar.

Batalha sem fim com o fantasma de minha mente.
Me assombrando a cada passo, em todos os pensamentos.
Este corpo não é mais que um depósito.
Apenas para reforçar meu interminável pesadelo.