Cínico me descreve
Mas ontem era insanidade
A quem culpar, é uma vergonha?
Triste e só, o conto de um homem comum

Eu te digo que tentei, eu não tenho álibi
Por muitas vezes eu olhei para o céu
E vi seu rosto, eu me pergunto por que.

Mais uma vez eu estou voando alto
Nos pensamentos de meu futuro
De meu passado, sem arrependimentos
Apenas lembranças de mágoa, mentiras

Inocência ninguém vê
Todas as segundas intenções
Sonhos de infância são pesadelos às cenas
Agora eu sei o que mentiras significam

Todas as pessoas que conheci antes
Neste jogo são apenas peões
Eu me encontro nas sombras
Procurando pelos ecos distantes

Fotos tiradas de lugar algum
Temporadas tiradas de mim
Rostos indo e vindo
Então a vida ama a morte e os sonhos
Se tornam meus quadros de ódio

A memória está além de sua personalidade
Tudo mundo pensa
Todo mundo vê
Limites de uma mente sem esperança
Desenhando fronteiras à minha frente