Dentro da toca mora um bicho estranho que afirma ser eu
Que fala alto nessas horas em que quase tudo já deu
Eco do resto, fruto das histórias que um dia vivi - vivi?
Um homem velho, pálido, esquálido: Um querubim
Que sabe tudo sobre mim
Que me atormenta ao deitar
Não sei dizer que nome tem
Talvez por ser igual ao meu
De vez em quando planta uma palavra fora de estação - oh não!
E um ato falho espanta o espantalho na imensidão
Que é meu início e não tem fim
Que me desperta ao levantar
Não sei dizer que nome tem
Talvez por ser igual ao meu
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