Abominações agitam-se dentro da mente universal
Uma intrusão no ventre da graça
Mas não tema o escuro, minha criança
Assim diz a serpente

Sem idade, com sorriso de corrupção
O tentador veio abençoar seus semelhantes
A própria fonte de todos os seus pecados
Rastejando daqui para lá, no sentido anti-horário

Pois você a viu em seus sonhos
E sentiu sua presença
Seus filhos e filhas, de joelhos
O bode negro em suas patas traseiras, erguendo-se alto
Então você a conhecerá em seu coração
Aquele desejo ardente
A vontade de acender o fogo do inferno
Para seguir o caminho sinuoso

Através do mar primordial
Pela floresta da escuridão
Da fonte da blasfêmia
Nós bebemos com luxúria e ganância

Que a luz da noite estabeleça o tom
Um som como pedra rolando sobre pedra
Um espírito envolto em carne e osso
Fazendo seu caminho para o mundo
Por si próprio

Ooh, mas não sozinho

Irrevogável é o que desperta
Aqui, onde a barreira se rompe
Uma reversão de poder que dá e toma
Riquezas para as bruxas e sacerdotes para as estacas
Para as apostas

Rasteje para fora
Do ventre negro do único
Uma alma renascida nos reinos além
Você já viu as almas luxuriosas dançando lá para sempre?
Nos portões do equinócio
Ao som da flauta do necromante

Onde as esferas do inferno e da terra se alinham
E as chamas do altar se erguem
Desperte agora da quiescência
Tu, que jaz morto, mas sonhando
Quando as estrelas estiverem maduras
Pesadelos tomarão forma e ascenderão
Nas margens quando o tempo estiver próximo
No sangue do hospedeiro que traz a morte
Nos olhos dos espreitadores da noite
Das profundezas, à vontade, nós nos ergueremos

Através do mar primordial
Pelas labias da escuridão
Do ventre da blasfêmia
Nós bebemos com luxúria e ganância
Levantem-se, vós da linhagem do tentador
Que anseiam pelo proibido
Nas chamas da vitória de satanás
O espírito de desafio prevalecerá
E será libertado