Eu falo com aqueles que sonham
De tocar os lábios terrivelmente frios da morte
Falo com aqueles que flertam com a vida
Sempre desconfiado e com o sentimento
Que algo está nos observando nas rachaduras da realidade

Falo com aqueles que tornam sagrado o que é impuro
E impuro o que é sagrado
Eu falo com aqueles que ousam sussurrar
O nome das antigas majestades do caos

Falo com aqueles cuja filosofia de vida é incansável
É esmagar corações outrora puros com o bater incessante de pregos
Eu falo com aqueles que vivem atormentados
No pesadelo sensorial

Eu falo com aqueles que temem
O controlador dos sonhos humanos
Eu falo com aqueles que desejam destruir
A ordem natural do plano astral

Você é guiado para o covil da aversão e do vazio com uma mente paralisada em êxtase fúnebre
O medo ilumina seu caminho, mas na visão arcana cada átomo do seu corpo entra em colapso

Vislumbre o esplendor da morte de sua majestade
Aquele que cospe o veneno da abnegação nas feridas dos justos
Vida, dignidade e honra aniquiladas com estrelas cósmicas como testemunhas
O brilho trágico dos seus olhos agora dá lugar à amargura completa