(Hê, êêh-hê, hê, êêh-hê, hê, êêh-hê)
O sonho é contado ao grande Rumeya na aldeia
Noite atormentada, madrugada alucinada
Chora o enfermo em busca de paz
(Heya-heya-heya-hey)
(Ha-ha-ha-hê-ah-hey)
Vai começar o ritual Yawanawá
Mariri pro Rumeya subir
Mariri pro pajé transcender
E ver aquilo que ninguém consegue ver
A floresta se mexendo
A verde mata se rompendo
Criaturas espirituais
Seres vibrantes elementais
O povo queixada em roda
Todos de mãos dadas
Cantoria pro Xinaya sugar a agonia
Tragam o abatido ao pátio
Para ser curado xamanismo Shuãnka ritual
Raspas, veneno de kambô
Cuias de ayahuasca chamou
Caiçuma rarê tabacadas e rapé
Incorpora o Rumeya
Raspas, veneno de kambô
Cuias de ayahuasca chamou
Caiçuma rarê tabacadas e rapé
Incorpora o Rumeya
A floresta levanta os olhos te observam
Seres fulgurantes errante os males levam
Tira a doença, joga no vento
Puxa na boca, joga no vento
É Shuãnka que cura
Chamamento de todos os espíritos
Carnívoros, artrópodes, anfíbios, répteis
Venham para o rito!
Shuãnka canta faz o ritual
Expulsa as pragas que vem do progresso
Nos cura de todo esse mal
Shuãnka canta faz o ritual
Expulsa as pragas que vem do progresso
Nos cura de todo esse mal
Awáyunu nawe ravan
Tsakapa aka ywaishi mayu
Awáyunu nawe ravan
Tsakapa aka ywaishi mayu
Shuk viushi vata
Tragam as cuias!
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