Tous les jours de la semaine
Sont vides et sonnent le creux
Bien pire que la semaine
Y a le dimanche prétentieux
Qui veut paraître rose
Et jouer les généreux
Le dimanche qui s'impose
Comme un jour bienheureux
Je hais les dimanches!
Je hais les dimanches!
Dans la rue y a la foule
Des millions de passants
Cette foule qui coule
D'un air indifférent
Cette foule qui marche
Comme à un enterrement
L'enterrement d'un dimanche
Qui est mort depuis longtemps
Je hais les dimanches!
Je hais les dimanches!
Tu travailles toute la semaine et le dimanche aussi
C'est peut-être pour ça que je suis de parti pris
Chéri, si simplement tu étais près de moi
Je serais prête à aimer tout ce que je n'aime pas
Les dimanches de printemps
Tout flanqués de soleil
Qui effacent en brillant
Les soucis de la veille
Dimanche plein de ciel bleu
Et de rires d'enfants
De promenades d'amoureux
Aux timides serments
Et de fleurs aux branches
Et de fleurs aux branches
Et parmi la cohue
Des gens, qui, sans se presser
Vont à travers les rues
Nous irions nous glisser
Tous deux, main dans la main
Sans chercher à savoir
Ce qu'il y aura demain
N'ayant pour tout espoir
Que d'autres dimanches
Que d'autres dimanches
Et tous les honnêtes gens
Que l'on dit bien pensants
Et ceux qui ne le sont pas
Et qui veulent qu'on le croit
Et qui vont à l'église
Parce que c'est la coutume
Qui changent de chemises
Et mettent un beau costume
Ceux qui dorment vingt heures
Car rien ne les en empêche
Ceux qui se lèvent de bonne heure
Pour aller à la pêche
Ceux pour qui c'est le jour
D'aller au cimetière
Et ceux qui font l'amour
Parce qu'ils n'ont rien à faire
Envieraient notre bonheur
Tout comme j'envie le leur
D'avoir des dimanches
De croire aux dimanches
D'aimer les dimanches
Quand je hais les dimanches
Todos os dias da semana
Estão vazios e parecem ocos
Muito pior que a semana
Há o domingo pretensioso
Quem quer parecer rosa
E jogue generoso
O domingo que é essencial
Como um dia feliz
Eu odeio domingos!
Eu odeio domingos!
Na rua há uma multidão
Milhões de transeuntes
Esta multidão fluindo
Com um ar indiferente
Essa multidão que anda
Como em um funeral
Um funeral de domingo
Quem está morto há muito tempo
Eu odeio domingos!
Eu odeio domingos!
Você trabalha a semana toda e domingo também
Talvez seja por isso que sou tendencioso
Querido, se você estivesse perto de mim
Eu estaria disposto a gostar de tudo que não gosto
Domingos de primavera
Todos flanqueados pelo Sol
Quem apaga com brilho
As preocupações do dia anterior
Domingo cheio de céu azul
E o riso das crianças
Dos passeios dos amantes
Para os juramentos tímidos
E flores nos galhos
E flores nos galhos
E entre a multidão
Pessoas que, sem pressa
Vá pelas ruas
Nós iríamos e escorregaríamos
Ambos, de mãos dadas
Sem tentar saber
O que vai acontecer amanhã
Não tendo esperança
Do que outros domingos
Do que outros domingos
E todas as pessoas honestas
Que dizemos pensar corretamente
E aqueles que não são
E quem quer que acreditemos
E quem vai à igreja
Porque é o costume
Que trocam de camisa
E coloque um belo terno
Aqueles que dormem vinte horas
Porque nada os impede
Aqueles que acordam cedo
Ir pescar
Aqueles para quem é o dia
Para ir ao cemitério
E aqueles que fazem amor
Porque eles não têm nada para fazer
Invejaria nossa felicidade
Assim como eu invejo o deles
Para ter domingos
Para acreditar nos domingos
Para amar os domingos
Quando eu odeio domingos
O que você acha desta tela e suas ferramentas? 🤔
Participar da pesquisaMais de 15 cursos com aulas exclusivas, materiais didáticos e exercícios por R$49,90/mês.
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo