Tes cris se hachent, ta vie se gâche à sucer l'ennemi
J'ai peur de tomber pour ne plus jamais me relever
J'ai peur de toujours te haïr et ma vie passe, je n'ai pas guérie
Tu vois, je me lasse
Fatiguée de t'entendre me dire comment vivre
Fatiguée de porter ces sacs vides
Fatiguée d'écouter parler ces gens qui s'ennuient
Fatiguée d'écouter parler ces gens qui envient
Fatiguée d'écouter ces gens, je devrais m'allonger
J'ai peur de dormir et ne plus jamais me réveiller
J'ai peur de chaque soir, devoir encore y croire
Des pleurs de panique, visage poncé
Terreur en heure creuse, chaque jour me semble un peu plus court
Chaque minute inutile, chaque jour me coulé plus profond qu'il me soûle
Je n'ai plus le temps!
Ruine et couds nos cœurs déchirés, mutilés par tes soins
Je n'aurais jamais, jamais pensé t'abîmer, renoncer
J'abandonne, mes bras lâchent de te voir
Tellement vrai, tellement toi
Prête à tout perdre pour garder ta chimère, son fantôme
Je me hais, je me suis trompée
J'irais trouver ma force dans la haine que tu allaites
Coller mes mains sur ton cœur de rancœur
En extraire l'âcre suicide
Serrer mes poings sur ton cœur de rancœur
En vider l'âpre liquide d'humeur
Défigurée d'acrimonie facile, te voilà laide de vivre
Affamée de souhaits, trop d'appétits
D'excitation hostile, te voilà raide, avide, affalée
Trop d'appétits ma fille, je pourrais bien finir par te faire vomir
Encore combien d'années, combien de temps
Rien ne sera plus jamais comme avant
Combien de fois au fond de toi, combien de fois?
Ta vérité m'a détestée
Rien ne sera plus comme avant
Os teus gritos se esvaem, tua vida é desperdiçada chupando o inimigo
Tenho medo de cair e nunca mais me levantar
Tenho medo de sempre te odiar e minha vida passar, eu não me curei
Você vê, eu me canso
Farta de te ouvir me dizer como viver
Farta de carregar estes sacos vazios
Farta de escutar estas pessoas entediadas falarem
Farta de escutar estas pessoas invejosas falarem
Farta de escutar estas pessoas, eu deveria me deitar
Tenho medo de dormir e nunca mais acordar
Tenho medo de toda noite, ainda ter que acreditar
Nas lágrimas de pânico, de rosto polido
Terror em hora de declínio, cada dia me parece mais curto
Cada minuto inútil, cada dia me afunda mais que me embriaga
Não tenho mais tempo!
Arruínam e costuram nossos corações rasgados, mutilados pelos teus cuidados
Nunca, nunca pensaria te machucar, desertar
Eu abandono, meus braços te soltam para te ver
Tão verdadeiro, tão você
Pronto a perder tudo para manter tua quimera, sua fantasia
Me odeio, eu estava errada
Encontrarei a minha força no ódio que você alimenta
Perfurar com minhas mãos teu coração amargurado
Para extrair o amargo suicídio
Apertar com minhas mãos teu coração amargurado
Esvaziar o líquido áspero do humor
Acidez desfigurada, facilmente, te rende feia de viver
Esfomeado de desejos, apetite exagerado
De excitação hostil, você fica inflexível, voraz, desleixada
Apetite exagerado, minha menina, eu poderia muito bem te fazer vomitar
Por quantos anos mais, quanto tempo
Nada nunca mais será como antes
Quantas vezes dentro de você, quantas vezes?
A tua verdade me detestou
Nada mais será como antes
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