A mina é cocoriô
Feitiçaria Parawara
A mesma Lua da Turquia
Na travessia foi encantada
Maresia me guia sem medo
Pro banho de cheiro
Na encruzilhada, espuma do mar
Fez a flor do mururé desabrochar
Pororoca me leva pro fundo do igarapé
Se desvia da flecha, não se escancha em puraqué
Quem é de barro, no igapó, é Caruana
Boto assovia, Mãe D'água dança
Se a Boiúna se agita, é banzeiro, banzeiro
Quatro contas, um cocar
Salve arara cantadeira, borboleta à espreita
E a onça do Grão-Pará
Na curimba de babaçuê
Tem falange de ajuremados
A macaia codoense é macumba de outro lado
Venham ver as três princesas baiando no curimbó
É doutrina de santo rodando no meu carimbó
E foi assim suas espadas têm as ervas da Jurema
Novos destinos no mesmo poema
E nos terreiros, perfume de patchouli
Acende a brasa do defumador
Pro mestre batucar a sua fé
Noite de festa, Curió Marajoara
Protege Caxias nas águas de Nazaré
É força de caboclo, vodum e orixá
Meu povo faz a curva como faz na gira
Chama Jarina, Herondina e Mariana
Grande Rio firma o samba no tambor de mina
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