Xirê, é noite de xirê!
Na minha gira é bom chegar com pé no chão
Quem é filho do axé jamais bambeia
Quero ver bater de frente com o Forte São João
Chamei os tambores, clamei as aldeias
Quando o sagrado move o mundo e faz girar
Curei dissabores, firmei a candeia
Meu ritual tem raiz iorubá
A força em Ifé, Ketu e Oyó
Lunda, Banto, Jeje, é
Luz que alimenta minha fé
Do ventre do oceano, eu bradei
O açoite era mundano, resisti
Se o silêncio fala mais que minha voz
É a certeza de que alguém está por nós
Filho de santo baixou! Fez a senzala chorar!
E o batuque tomou o asfalto inteiro
A bela negra sambar! O capoeira jogar!
Gira d'Angola e de Congo no meu terreiro
Onde moram ancestrais do meu ori
Onde o mundo é capaz de ensinar
Um legado que não fere
Muito menos interfere
No seu jeito de rezar
Pra honrar o meu caminho
Já benzi nossa bandeira
Pedi bênção às baianas
E o axé pra velha guarda
Reuni os meus ogãs
Pra firmar o atabaque
Berço do samba é raiz, identidade
Imperatriz vem cantar a liberdade
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