O guri que sonhava, um dia ser homem,
perdeu-se no tempo, sem nunca voltar.
Agora é o homem que um dia sonhou,
mas como um piá, só sabe sonhar.
Sonhava o guri que alem do horizonte
nos campos abertos, sem cercas, sem fios,
o homem era livre, sem freio ou buçal,
correndo nos campos, brincando nos rios.
O sonho carancho
que um dia, menino,
o homem sozinho
se pôs a lembrar,
se fez realidade
na triste verdade
de quem sabe apenas
viver e sonhar.
O taura hoje vive, com os dias passados
das velhas estórias, do fogo de chão,
daquele ranchito, tão pobre, sem luxo,
restou um gaúcho a tropear solidão.
As vezes se encontra, pensando tristonho,
pra onde foram os sonhos que acalentou
e fica buscando no ontem dos tempos,
as mesas razões que nunca encontrou.
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