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Ofício de Guasqueiro

João Marcos Kelbouscas

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Não pensem que eu tô sesteando
Ouvindo a chuva na lata
Tô aqui retalhando uns couro'
Pra ver se troco por plata

Já faz' três dia' que chove
Com raio, trovão e vento
E eu sempre golpeando a trança
Fazendo enredar os tento'

Tiro uns tento' e já desquino
Tomo um mate e segue a luta
Que o preço de tudo aumenta
Menos desta lida bruta

A água bate no zinco
E espanta um pouco o calor
Aproveito e sovo um couro
À macete e sovador

De vez em quando, eu largo as corda' e, pra espantar a solidão
Dou de mão na minha cordeona, uma Honner véia de botão
E, enquanto meu cusco ressona em riba d'um laço no chão
Eu tiro uns verso' rimado' da lonca do coração

Depois, vou retovar o mango
Daqueles de amansar louco
Feitio d'um guasqueiro antigo
Que me trouxeram faz pouco

Tô atochado de encomenda
Que periga faltar couro
O Jorge quer uma estribeira
E o hélio, um buçal de touro

Tem que ser tareco forte
Mesmo que um trago de canha
Pra botar lá em massogem
Num mimoso da cabanha

Tô terminando um buçal
Pra usar onde quer que eu ande
Com um cabresto de doze
Pra palanquear o rio grande

De vez em quando, eu largo as corda' e, pra espantar a solidão
Dou de mão na minha cordeona, uma Honner véia de botão
E, enquanto meu cusco ressona em riba d'um laço no chão
Eu tiro uns verso' rimado' da lonca do coração

Pra minha prenda andar comigo
Num pingo solto de pata
Fiz um apero a capricho
Preparo de corda chata

Bem no corpo da peiteira
Tá o nome do meu bem
E, no florão da cabeçada
Pus a marca que ela tem

Trabalhei de aramador
Domei muito caborteiro
E me encontrei comigo mesmo
Nesse ofício de guasqueiro

Deixa que chova, paisano
E que a chuva bata no zinco
Ninguém me pega dormindo
Que eu sou guasqueiro e não brinco

De vez em quando, eu largo as corda' e, pra espantar a solidão
Dou de mão na minha cordeona, uma Honner véia de botão
E, enquanto meu cusco ressona em riba d'um laço no chão
Eu tiro uns verso' rimado' da lonca do coração

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