Em C
Há de aparecer outro desses aviões
Em
Enquanto bebo o meu café
C
Despedaçando as manhãs.
Am Em
Quantas vezes vi o céu partir,
Am C
Quantas vezes eu vi os furos no espaço
Am
E as aves sinistras de aço
Em C
Com olhares certeiros e bicos traiçoeiros a voar
Em
Impondo o medo ao mundo
C
Que em menos de um segundo acabará.
Há de acontecer quando estivermos a sós
sonhando ou fazendo amor
nos afogando em maus lençóis.
Quantas vezes vi o mar subir,
quantas vezes eu vi os peixes voando
nas ondas que vão desabando
e lavam as cidades e levam as cidades para lá,
impondo o medo ao mundo
que em menos de um segundo acabará.
Am C
Melhor sair agora, mas não sair pra fora.
Am Em
Melhor sair. Vou embora.
Há de perecer como bolhas de sabão
em meio a loucura azul
de uma criança, um ancião.
Quantas vezes vi alguém partir,
quantas vezes eu vi dois olhos no escuro
queimando em cima do muro
de um eu insatisfeito julgando-se imperfeito a sangrar.
Temendo a dor do mundo
em menos de um segundo acabará, acabará.
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