Caminheiro eu lhe peço
Pra quando você voltar
Na casa branca da serra
Por favor, torne a parar
E diga pra minha mãe
Que eu consegui me formar
Já tenho o meu diploma
Já sou um doutor de fama
Mas aqui não vou ficar
Quero ver meu galo índio
Meu violão chorador
Minha velha espingarda
E tudo que o pai deixou
Quero andar no meu cavalo
Que a senhora cuidou
Vou trabalhar no pesado
Volto a lidar com gado
Não nasci pra ser doutor
Aqui no hospital
Só vejo tristeza e choro
Vejo paciente morrendo
E outro tomando soro
Às vezes pra salvar vida
Tem que aguentar desaforo
Perdoa mãezinha santa
Vou trocar a capa branca
Pelo meu gibão de couro
Vou vaquejar no sertão
Com meu cachorro campeiro
Dormir no clarão da Lua
Em cima de um baixeiro
Vou deixar meu endereço
Pra todos meus companheiros
Quem for lá pra minha terra
Na casa branca da serra
Procure o doutor vaqueiro
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