A lua lhe visita a janela essa noite rompendo a escuridão
E ela com seus olhos marejados não percebe
Que tem o mesmo brilho então
Quem dera estar em casa a "madrecita"
Que acompanha todos os seus passos
É noite de poema e nenhum telefonema
Ou alguém pra lhe dar um abraço
E dizer baixinho que tudo vai ficar bem
Lua prata na relva, sua luz tão distante
Também brilha por aqui
Calma garota bela, olha pela janela
Verás mais um motivo pra sorrir
Tu sabes que mesmo não sendo dela
A lua sempre há de seguir
Uma garota que assiste a lua do sofá
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