Quando te vi ali sentada, a beira da estrada
Com as crianças famintas e assustadas
Eu queria poder dizer para você
Que isso tudo vai passar, mas eu mesmo não consigo, acreditar
Que tudo é superável
Não criamos imagens com as nuvens
E todo céu está tão cinza, tão cinza
Não vou reescrever, reinventar tudo mais colorido
Fotos da cabeceira apagaram, lágrimas não são sementes
Sementes, e as flores de maio, há tempos que não desabrocham
Ela olha da janela do seu carro, um ato simplório
Descarta restos de comida e um pedaço de nossas vidas
Ela segue com o seu canto lamento, com olhos famintos
Aguardando o final dos dias que lhe restam, e tudo é indescritível
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