Entre madrugada a dentro
Mateando e tomando trago
Mastigando um gosto amargo
De tristeza e abandono
Centenas de papeizinhos
Rabiscados de poesia
Contavam que eu me sentia
Mais triste que um cão sem dono
É duro matear solito
Num rancho cheio de apegos
Tudo lembra dos aconchegos
Da China que a gente ama
E por mais que a gente se imponha
Nossa rudeza de macho
O pranto faz barbicachos
Molhando os lençóis da cama!
E é aí que a gente entende
A falta que a mulher faz
Além da dar carinho
Sabe encontrar caminhos
Se a gente não foz capaz
Amanheci chimarreando
Louco de sono e cansaço
Pensado no que eu faço
Sem companheira pra nada
O rancho que ela cuidava
Com tanto gosto e capricho
Mais parecia um bolicho
Das farras da peonada
Fui culpado da pendenga
Por grito, grosso e ciumento
E minha prenda um monumento
De apego e dignidade
Pra ela volta de pressa
Fiz promessa, acendi velas
Que eu estou até as canelas
Num manancial de saudade
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