Caminhando por esta estrada de trovões
Cada passo uma maravilha furiosa
Ecos do passado ainda sussurram
Perguntas me queimam como uma bolha

Garrafas vazias espalhadas pelas calçadas
Sombras me perseguem através dos blocos noturnos
As luzes da cidade não podem esconder a escuridão
As respostas flutuam como arreios quebrados

Como vai ser o fim, eu quero saber
Encontraremos paz ou um golpe mortal
O tempo passa no vento tempestuoso
Pego na tempestade não vou fingir

Contando estrelas que nunca brilham
As esperanças desaparecem suaves e mais finas
Rostos se confundem como memórias distorcidas
Agarrando-se firmemente a remédios frágeis

Muros de silêncio se fechando com mais força
A luz bruxuleante da vela está ficando mais clara
Corações colidem como ondas em movimento
Perdido nesta vastidão
Oceano agitado

Como vai ser o fim, eu quero saber
Encontraremos paz ou um golpe mortal
O tempo passa no vento tempestuoso
Pego na tempestade não vou fingir