Escrevia poemas, escrevia uns livros
Toda a solidão em volta dos amigos
Madrugada trazia sempre os mesmos sonhos
Acordava suada e não mais dormia
Foi a tua fama que te levou a beira do abismo
Menina bacana estrapolou e chegou ao suicídio
O dia clareia, nem mais se penteia
E o copo de vodka é o café matinal
O corpo fechado num sorriso amarelo
Na cobertura com vistas de cartão postal
Refrão
Pedras pra dormir, pedras pra acordar
Pedras coloridas para viajar
Pisava nos palcos falsa euforia
Precisava disso pra poder encarar
Refrão
A fama vai embora, e decadência aproxima
Foi viver na casa dessa tal menina,
Não era mais vista nem reconhecida
Overdose é a saida daquela suicida
Refrão
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