Amor, ódio, sorrisos perdidos desses romances melosos
A medida certa para aqueles dias chuvosos
Onde costumávamos conversar
O tempo passa mas o passado não vai passar
E se parar pra pensar nas coisas que eu disse pra você
Eu gostaria mesmo de voltar atrás
E entender todo os sonhos meu que eu te dei
Me dói ver que você vai vive-los com outro rapaz
Não da mais
O medo consome os erros
Alimentados da culpa
Cuidados pelo receio
Como um carro sem freios
Não consigo descansar em paz
E aqui jaz mais um garoto alheio
Você agora é Portugal, mas nos éramos Japão
Me arrependo da noite, maldito seja o verão
Erros são irreparáveis, coisas que já irrelevei
A ponto de estar cego e saber que não fui eu que errei
Sinto um ódio que cresce mas não contra você
O coração não se esquece mas o corpo aquece
Nos braços que hoje você chama de morada
Abandonando sem dó outros corpos, outras casas
Pode dizer que que vive de passado é museu
Porém a falha culpa foi o efeito romeu
Onde se ama de mais a ponto de pensar
Que cada passo do futuro faz parte de um caminhar
Não da mais
O medo consome os erros
Alimentados da culpa
Cuidados pelo receio
Como um carro sem freios
Não consigo descansar em paz
E aqui jaz mais um garoto alheio
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