Behind the wooden walls, the city fades
We hear footsteps, but silence is a shield
The attic breathes with secrets and fear
Paper becomes my only companion
Laughter is fragile, breaking in whispers
Meals are measured, time crawls slowly
Outside, the world devours itself in fire
Yet here, I write so I will not vanish
Each page is a fragment of my breath
Each word a defiance of erasure
If I must be hidden, let my voice remain
Scribbled against the weight of night
Her words outlive the silence
Echoes carved against the dark
The ink of a child becomes eternal
A testament the flames could not consume
Arguments flare in this narrow cage
Dreams collide with the thin air of fear
Yet we imagine fields untouched by war
Faces unmarked by suspicion
The radio hums of a world beyond
But our window frames only the void
Still, in the cracks of despair
I stitch hope into the paper’s veins
Her words outlive the silence
Echoes carved against the dark
The ink of a child becomes eternal
A testament the flames could not consume
And when the attic turned to dust
The voice remained unbroken
Not in the shadows of her days
But in the hearts of those who read
Atrás das paredes de madeira, a cidade se apaga
Ouvimos passos, mas o silêncio é um escudo
O sótão respira segredos e medo
O papel se torna meu único companheiro
O riso é frágil, quebrando-se em sussurros
As refeições são medidas, o tempo rasteja devagar
Lá fora, o mundo se devora em fogo
Aqui, escrevo para que eu não desapareça
Cada página é um fragmento do meu fôlego
Cada palavra, um desafio ao apagamento
Se devo estar escondida, que minha voz permaneça
Rabiscada contra o peso da noite
As palavras dela sobrevivem ao silêncio
Ecos gravados contra a escuridão
A tinta de uma criança se torna eterna
Um testamento que as chamas não puderam consumir
Discussões irrompem nesta jaula estreita
Sonhos colidem com o ar rarefeito do medo
Ainda assim, imaginamos campos intocados pela guerra
Rostos sem marcas de suspeita
O rádio murmura de um mundo além
Mas nossa janela emoldura apenas o vazio
Ainda assim, nas frestas do desespero
Costuro esperança nas veias do papel
As palavras dela sobrevivem ao silêncio
Ecos gravados contra a escuridão
A tinta de uma criança se torna eterna
Um testamento que as chamas não puderam consumir
E quando o sótão virou pó
A voz permaneceu inquebrada
Não nas sombras de seus dias
Mas nos corações daqueles que leem
O que você acha desta tela e suas ferramentas? 🤔
Participar da pesquisaMais de 15 cursos com aulas exclusivas, materiais didáticos e exercícios por R$49,90/mês.
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo