The cup cracked on the table’s edge
And I remembered a coffee forgotten up north
A lady lingers, longing for my voice
Or a cheerful man who questioned beauty
In the room, someone sighed deeply
And I saw myself again in the old cinema
The reel burned right at the end of the kiss
And everyone clapped anyway
If every laugh is a living file
Why hold back what made it worthwhile?
You never stop talking, you say
But if I stop, who’s gonna tell?
All the chaos in ordinary days
That only makes sense when we dwell
You never stop talking, I know
But someday, you'll smile and recall
All the tales you never cared to hear
That you’ll repeat without knowing at all
I don’t speak from habit or pride
But from fear of losing what can’t be written
Time erases with hands so soft
You only notice once it’s gone
If time flies and days disappear
Let me speak what brought me here
You never stop talking, you say
But if I stop, who’s gonna tell?
All the nonsense that somehow means more
When it’s aged by stories we sell
You never stop talking, I know
But one day you’ll stop to hear
And laugh, though you’ll never admit
That my voice brought a little cheer
I don’t speak just to impress
I talk so life won’t forget
Let words leave behind a trace
In a world that moves too fast
You never stop talking, you say
But if I stop, who’s gonna tell?
All the pieces that keep things real
When memory starts to rebel
You never stop talking, I know
But that’s just how I remain
Even when the world turns still
And silence is all that remains
A xícara rachada na beirada da mesa
E então lembrei-me de um café esquecido no norte
Uma senhora permanece, desejando ouvir minha voz
Ou um alegre homem que questionava a beleza
Em um cômodo, alguém suspirou fundo
E me vi de novo em um velho cinema
O filme queimou bem no fim do beijo
E ainda assim, todos aplaudiram
Se cada risada é um arquivo vivo
Por que esconder o que dá sentido à isso?
Você nunca para de falar, você diz
Mas se eu parar, quem vai contar?
Todo o caos dos dias comuns
Que só fazem sentido quando nós os vivemos
Você nunca para de falar, eu sei
Mas um dia você vai sorrir e lembrar
De todas as histórias que não se atentou em ouvir
E vai repeti-las sem nem notar
Não falo por hábito ou orgulho
Mas por medo de perder o que não pode ser escrito
O tempo apaga com mãos muito suaves
E você só percebe quando já foi
Se o tempo voa e os dias desaparecem
Deixe-me falar o que me trouxe aqui
Você nunca para de falar, você diz
Mas se eu parar, quem vai contar?
Todas as bobagens que, de algum jeito
Agregam valor nas histórias que vendemos
Você nunca para de falar, eu sei
Mas um dia você vai parar pra ouvir
E rir, mesmo não admitindo
Que minha voz trouxe um pouco de alegria
Não falo só pra impressionar
Eu falo para, da vida, não esquecer
Fazendo com que as palavras deixem vestígios
Em um mundo que se move rápido demais
Você nunca para de falar, você diz
Mas se eu parar, quem vai contar?
Todos os fragmentos que mantem as coisas reais
Quando a memória começa a se rebelar
Você nunca para de falar, eu sei
Mas é assim que eu me mantenho
Mesmo quando o mundo se tornar imóvel
E o silêncio for tudo o que restar
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