O alarme grita o ciclo, mais um loop de carne e metal
Guerreando contra o sentir, um coração em exílio vital
O bicho-papão fareja o medo, corro entre as veias da manhã
Em cada esquina, um espelho, me pergunta: Quem é que ganha?
Desperto o sono das utopias
Adormeço a fé no amanhã
Sou refém do crime que o tempo arquiva
Sou passageiro da cidade que ela chama de coração
E eu corro, mas não chego
Grito, mas não sangro
Nas profundezas escorpianas do meu ser
A paixão é veneno que implora pra renascer
Fiz tudo conforme o roteiro divino
Acendi velas no altar das intenções
Mas a chama, ao invés de me guiar
Queimou as pontes entre razão e emoção
Na casa dela, o tempo me trancou
E o amor virou mobília, tão bonita, tão fria
As paredes sussurram o que o futuro negou
Os olhos inventam o que o peito implora pra ver
Mesmo assim eu não entendo
O fim soou, mas o corpo não obedece
A alma insiste em ficar
Mesmo quando o trem já parte sem olhar pra trás
Foi aqui foi aqui
Eu vi o coração dela bater dentro do meu erro
Meu coração, domado pela razão
Deixou pegadas na casa que já não me pertence
E eu pergunto ao espelho
Por que não consigo ir embora?
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