Primeiro mate espumando jujado a casca de móleo
E a labareda brincando prendendo a tensão dos olhos
Um pito recém fechado, madruga do meu jeito
Fumaceando figuerilha pra espantar males do peito
Caiu mais uma geada mas a lida nunca para
E o pelo todo arrepiado do Colorado Malacara
Embuçalo tá na hora que o galo cantou bem cedo
Não escolhemos serviço que disso não temo medo
Pra geada pala de lã
Pra chuva poncho e chapéu
Se tem que fazer eu faço
Que Plata não cai do céu
É tempo de parição
E a lida me dá motivo
De topar as Invernias
De pé calçado o no estribo
A geada branqueia o campo e madura as bergamotas
A lida cobra seu preço
Mas levamos a bico de bota
O pasto virado em gelo
Os dedos não mais se sente
O frio congela a campanha e corta a alma da gente
Me resta a figuerilha pra as quietudes do galpão
Tocar um tanto de lida e não frouxar o garrão
Sou feito lenha de mato cascudo grosso de cerno
Forjado pelo serviço nesses rigores do inverno
O que você acha desta tela e suas ferramentas? 🤔
Participar da pesquisaMais de 15 cursos com aulas exclusivas, materiais didáticos e exercícios por R$49,90/mês.
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo