Em qual momento o mundo parou de girar
E reergueu os velhos crimes outra vez?
O homem cego ensina a andar aqueles não sabem como se erguer
Imensa massa de novidades cansada de nascer
O tempo das coisas que passam e ignoram os ais
Doce combustível de morte que sai dos quintais
Sufocam alegrias autênticas com canções letais
Fomentam a culpa do medo entre os seus
Correm para não ver a onda voltar, mas ela sempre volta
E arrasta quem ousa fugir e quem sonha domá-la
Entre a falha e a destreza vai nascer
Os braços quentes que a fome alimentou
Os fatos correm para não envelhecer
A indecência da tortura te animou
O prato raso da humanidade
Transborda de má fé
Endossa o caos a frieza da liberdade
Profana o lar e salva a fé
Doce combustível de morte que sai dos quintais
Sufocam alegrias autênticas com canções letais
Fomentam a culpa do medo entre os seus
Correm para não ver a onda voltar, mas ela sempre volta
E arrasta quem ousa fugir e quem sonha domá-la
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