C Am
Arde a terra em ânsias de ser fogo
F G
Da justiça que provoca o renascer
C Am
Ouve-se da boca dos mais pobres
F G
O direito que todos têm ao viver
C Am
Voa a cinza, voa o vento, voa o tempo
F G
No bucho dos animais se vão perder
C Am
Cala-se a boca dos famintos
F G C
Porque os homens não vão mais vender
Nos cafés, nos cinemas e nas praças
Não se bebe nem se pede pra dançar
Jovens e mulheres são contentes
Porque a vida assumiu o seu pensar
Pretos, brancos e amarelos já pararam
Porque viram que as montanhas estão em pó
Choram diplomatas sem querer
Porque os homens não vão mais vender.
No silêncio dos casebres onde entrava
Pelos buracos a terna luz do luar
Ouve-se o cigano a cantar
E a chuva adormece no seu lar
Sol ou sombra, frio ou quente são iguais
Nenhum dano podem ao pobre causar
Brincam os vencidos por vencer
Porque os homens não vão mais vender.
Cresce a erva corre a água pelos campos
Já se ouve o concerto para a paz
Dormem o cordeiro e o leopardo
E o menino corta a juba do leão
Foge a noite e nas cavernas brilham estrelas
E a alegria cobre a fome e a dor
Erguem-se os cegos para ver
Porque os homens não vão mais vender.
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