Eu sou Portela, deixa clarear!
A luz Realeza resplandece em meu gongá
Leve as amarras do racismo pra longe de mim
O recomeço não terá fim
Raiz da Negra lembrança
Passado, herança que o ifá soprou!
Vá, siga seu destino!
A candeia do menino seu caminho iluminou
Salve ijexá, cabinda e nagô
A imortalidade ancestral no sul firmou
Palácio, igreja, mercado
Laços de batuques mil
Ajudante dos perdidos do Brasil
Por trás do nevoeiro, assim Bará ordenou
Vai negrinho na imensidão
Traz mais uma estrela, ressurreição!
Ajudá guerreiro
Negro curandeiro
Neste sul'afro-brasileiro
Bendito seja Alupô! Orí coroado
Assentei meu terreiro no chão sagrado
Ôôô
História que o tempo não Levou!
Na sabedoria de custódio
Cantos e louvores, na força dos doze
Folhas, rezas, tambores
A identidade se criou
Do negro-gaúcho sim!
Herdeiros de alafin
Que em campo limpo eternizou
Voa águia de Benin à Avenida
Sob o céu do Rio Grande, o xirê celebra vida
O mistério do Príncipe Bará laiá
Oração do pastoreio
É coroação do Rei
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