Onde estavas quando projetei a terra e todos os mundos sobre ela?
E quem assentou a pedra angular sob as nuvens da aurora?
Não cerquei eu o mar? Eu ordenei à estrela da manhã
Discerniste os portões da morte? Tens um braço como o de Deus?
Dispersa a fúria interior e a ira que arde dentro de ti
Ao pisares o ímpio, no pó e na terra eles se esconderão
O Beemote é o primeiro dos caminhos de Deus
Só o Senhor pode trazê-lo para perto, sim, perto de Sua espada santa
E lidar com o mistério da monstruosidade do Leviatã
Assinará ele um pacto de vassalo, uma aliança de paz contigo?

Quem obscureceu o meu conselho, falando sem conhecimento?
Pois eu te interrogarei, e tua resposta virá
Foste tu quem instruiu os dias ou prescreveu as noites?
Quem dirigiu o ar que respiras? Foste tu, ó homem?
Ou sondaste as profundezas ou as moradas da luz?
Quem gerou as gotas do orvalho, de cujo ventre vem o gelo?
Quem dá à luz a geada dos céus, ou quem endurece os oceanos profundos?
Podes fixar o domínio deles ou contar as nuvens pela sabedoria?

Confiarei Nele para guiar meu caminho?
Eu sei que meu Salvador vive, eu não falarei
Agora termina um conto de melancolia, dor
De sonhos desfeitos e amor desbotado
Pois minha dor permanece ao lado da minha vida
Restaura a vida que tiraste de mim