Mil anos se passaram
E eu nem me lembro mais de nossos beijos
Nem sei como te amava
E no que dava meu jeito de amar
Mil anos se passaram
E trago na boca todos os desejos
E até esqueço porque me entregava
E emprestava o que sonhar
Por túneis do tempo perdemos
Os gestos e o jeito que fomos
E se um dia olharmos no espelho
Será que veremos exatamente o que somos?
Mil anos se passaram
E perguntamos se vale lembrar o início
O corpo trêmulo e o sorriso
O gozo adiado e o precipício
Mil anos se passaram
Nossas cabeças servidas num banquete
Como troféu de parede.
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