O que fazer? O que pensar? O que falar
Quando não há mais nada em que possa se ajudar?
Pra onde correr? Onde fugir? Se esconder
Quando não há mais coragem pra se encarar?

Que tal parar e lembrar
Que ele não é indiferente ao meu choro,
Mas sempre tem consolo?
Que tal parar e lembrar
Que ele não esquece,
Que tudo lhe obedece?

Repleto de argumentos, correndo contra o tempo,
Insistindo, implorando
Como se ele não soubesse
O que me trouxe aqui lamentando

Que tal parar e lembrar
Que ele não é indiferente ao meu choro,
Mas sempre tem consolo?
Que tal parar e lembrar
Que ele não esquece,
Que tudo lhe obedece?

Que não é ele quem me segue,
Mas sou eu que vou seguindo?
Não sou eu quem dita o caminho

Então, aprendo a confiar
E ao medo não dar lugar,
A ouvir e a esperar
Então aprendo o que é crer,
Do meu jeito não pode mais ser
Estou a ouvir e a esperar

Que tal parar e lembrar
Que ele não é indiferente ao meu choro,
Mas sempre tem consolo?
Que tal parar e lembrar
Que ele não esquece,
Que tudo lhe obedece?