Eu construí uma casa com ossos ocos
Dormi na dor que chamei de minha
Enterrou a mentira onde ninguém podia ver
E rezei para que a escuridão me libertasse

Cavei uma cova para quem eu era
Sob o peso do apenas porque
Agora cada cicatriz é um mapa que eu leio
Para encontrar o fantasma que eu costumava ser

O que eu enterrei para me tornar o que sou
Não era bonito, não era limpo
Era um amor que eu não conseguia carregar
E sonhos que se partem pelas costuras
Não tenho orgulho de todos os finais
Mas finalmente estou respirando
Então não me peça para desenterrar
O que eu enterrei para me tornar o que sou

Guardei as notas que você nunca leu
Dobrado sob as palavras que eu disse
Eu usei seu silêncio como uma coroa
E deixe que isso me puxe mais para baixo

Cavei uma cova para quem eu era
Sob o peso do apenas porque
Agora cada cicatriz é um mapa que eu leio
Para encontrar o fantasma que eu costumava ser

O que eu enterrei para me tornar o que sou
Não era bonito, não era limpo
Era um amor que eu não conseguia carregar
E sonhos que se partem pelas costuras
Não tenho orgulho de todos os finais
Mas finalmente estou respirando
Então não me peça para desenterrar
O que eu enterrei para me tornar o que sou

Acendi um fósforo no meu antigo reflexo
Assisti queimar sem objeção
Se curar significa esquecer
Então esquecerei com convicção

Eu não sou o mesmo
Não me arrependo
Eu sou os destroços
Transformado em poesia

O que eu enterrei para me tornar o que sou
Não era bonito, não era limpo
Era um amor que eu não conseguia carregar
E sonhos que se partem pelas costuras
Não tenho orgulho de todos os finais
Mas finalmente estou respirando
Então não me peça para desenterrar
O que eu enterrei para me tornar o que sou