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Como tocar cajon? Confira dicas para começar no instrumento

Separamos as melhores dicas para você começar agora a tocar cajon!

Aprender como tocar cajon é uma ótima maneira de entrar no mundo dos instrumentos percussão. Portátil e versátil, ele se destaca em diversos estilos musicais.

Se você deseja começar, existem técnicas básicas que podem ser aprendidas, desde a postura correta até os principais tipos de batida. Confira as dicas que preparamos!

4 dicas de como tocar cajon para começar agora

Para tocar cajon, você deve conhecer os timbres que ele oferece e saber como extraí-los. Além disso, é preciso saber como combiná-los para criar o conjunto percussivo.

Considerando que os timbres básicos são o grave e o agudo, você pode construir muita coisa baseada no uso de bumbo e caixa de uma bateria.

Pensando nisso, separamos algumas dicas para aprender o básico do instrumento.

1. Mantenha uma postura confortável

A primeira coisa que devemos observar ao tocar cajon é a postura. Acostume-se a ficar com a coluna ereta e evitar se curvar sobre o instrumento.

Desenvolver esse hábito é importante para sua saúde e também para o seu conforto na hora de tocar.

2. Aprenda a forma correta de tocar

Todos os timbres que você procura podem ser encontrados no terço superior do cajon. Por isso, não há necessidade de bater no centro da caixa.

O timbre mais grave, que lembra o bumbo da bateria, é obtido mais ao centro do tampo, com as mãos espalmadas ou em concha.

Além de obter sonoridades diferentes pela posição das mãos, você pode escolher entre deixar a batida soar ou abafá-la.

Para soar, bata de forma rápida afastando a mão. Agora, se você deseja abafar, é só bater e segurar o tampo.

Já os timbres agudos, que lembram a caixa da bateria, estão nas extremidades laterais da parte superior do tampo, praticamente na dobra do instrumento.

O jeito tradicional de bater é com dois dedos bem na extremidade, o que resulta em um som mais seco. Se você quiser o efeito oposto, mais preenchido, bata com todos os dedos, mantendo-os mais firmes.

3. Cuidado com as mãos

É difícil imaginar como não machucar as mãos no cajon, um instrumento rígido de madeira feito para bater.

Contudo, com alguns cuidados antes e durante a prática, é possível reduzir o desconforto nas mãos.

É natural que, no início, haja algum incômodo ao bater no cajon. Porém, se você fizer alongamento e aquecimento dos dedos, pode minimizar os efeitos de dor, por exemplo.

Outra prática que ajuda é tocar alternando as mãos a cada batida, além de deixá-las relaxadas.

4. Explore diferentes ritmos e sonoridades

É possível tocar qualquer ritmo no cajon, especialmente ao adaptar padrões de bateria e aproveitar suas próprias técnicas.

Cabe a você escolher os ritmos de sua preferência e descobrir as possibilidades que o instrumento oferece. Além das mãos, outros acessórios também podem ser utilizados para obter timbres diferentes.

A vassourinha, por exemplo, possibilita criar um timbre de condução semelhante ao do chimbal de bateria. Você pode até mesmo usar pedais de efeitos para ampliar ainda mais as sonoridades do cajon.

É difícil tocar cajon?

Tocar cajon é um pouco mais complexo do que batucar na mesa, mas o princípio é parecido: acompanhar ritmos.

É importante ter sensibilidade para distinguir timbres, intensidades e outras características do som. Quem já entende o básico de bateria ou percussão tem uma vantagem.

Um dos grandes atrativos do cajon é ser um instrumento portátil, ideal para levar a reuniões casuais e tocar com amigos.

Qual a origem do instrumento cajon?

O cajon tem raízes na cultura africana e foi desenvolvido no Peru, reconhecido também como Patrimônio Cultural da Nação.

Existem diferentes teorias sobre sua origem. A mais aceita conta que, por volta do século XIX, pessoas escravizadas criaram o cajon como alternativa aos tambores de pele, proibidos nas colônias.

Na década de 1970, o violonista espanhol Paco de Lucía levou o cajon à Espanha, integrando-o ao flamenco.

Desde então, ele se popularizou e passou por adaptações, como a adição de bordões e esteiras, que ampliaram suas possibilidades sonoras.

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Foto de Roger Dorl

Roger Dorl

Artista formado em Teatro, especialista em Língua e Literatura Brasileira. Professor, escritor e produtor cultural. Toca violão e teclado, é cantor, compositor e arranjador. Escreve para o Cifra Club desde dezembro de 2021.

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